terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sete Vidas, Sete erros?

Will Smith parece não desistir do gênero drama e ação. Por incrível que pareça, o comediante de "Um Maluco no Pedaço" fez apenas um filme do estilo (comédia) que o revelou, o razoável "Hith - Conselheiro Amoroso". Ano retrasado Smith recebeu um incentivo ainda maior para continuar no rumo escolhido. Foi a indicação ao Oscar de Melhor Ator, pelo bom "À Procura da Felicidade".

O primeiro problema é que o nosso Will gostou dessa idéia de glamour e tapete vermelho. Parece que repentinamente, descobriu que tem potencial para ganhar um Oscar e lutará com todas as forças para alcançar o tão sonhado objetivo. Coisas de atores.

Em "Sete Vidas", Smith entra em cena com um personagem visívelmente cansado, um rosto sofrível e a barba por fazer. Um personagem atormentado com seu passado, sem mais esperanças e sonhos. Esclareça-me uma questão caro leitor, este não é o personagem ideal para um ator que busca, digamos, um prêmio? Passar a emoção, não é isso que a acadêmia enaltece? No entanto, Will Smith exagera, passa do ponto, não se sai bem e a frustação não é em razão de ter prejudicado o filme, a frustação é em relação a indicação ao Oscar, que não virá.


O segundo problema de "Sete Vidas" é seu roteiro desesperado e catastrófico, onde alguém precisa morrer por um bem maior (eu não conheço essa história?) , onde a filântropia que raramente é vista no mundo real súbitamente reina em nosso "Super Herói" em nosso Super Smith. Além disso, o irracional "animal de estimação" exótico de nosso personagem principal acaba se tornando o grande vilão, o assassino. Entendam caros amigos e amigas, o bichinho estava apenas se defendendo. Por favor, não criem comunidades no Orkut, nem criem Organizações contra as águas-vivas, muito menos deixem de beber água, uma vez que nossa assassina é composta de mais de noventa por cento do nosso liquído mais precioso (que ainda não percebemos, mas, um dia entenderemos).


Brincadeiras à parte, o terceiro erro de "Sete Vidas" é ter ficado preso a esse "joguinho dos sete". O Super Smith poderia ter ajudado muito mais gente! E por que não fez? Para quem foram os outros orgãos restantes (e saudáveis digo de passagem)? Não sabemos! O roteirista amarrou a história e se esqueceu de que um filme não fica bom porque a história ficou presa a um detalhe, mas sim, porque o detalhe se encaixou na história. Tinha que ser sete pessoas, por conseguinte, sete orgãos, portanto, todas aquelas citações envolvendo o número sete.
Você leitor, deve estar pensando: - "Esse maluco ainda vai citar mais quatro erros". Mas eu não cometerei o mesmo erro que Grant Nieporte.


* Descubra rapidamente o erro desta humilde coluna. Tempo esgotado!





A foto acima não é do filme "Sete Vidas"e sim de "À Procura da Felicidade". Até a próxima e Obrigado!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Estou fazendo uma campanha de doacões pra criar uma minibiblioteca comunitaria na minha comunidade carente aqui no Rio de Janeiro,preciso da ajuda de todos.Doacões no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Que DEUS abencoe todos nos.Meu e-mail asilvareis10@gmail.com

    ResponderExcluir